quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PENSANDO EM MÚSICA

Texto feito pelo líder e vocalista do ministerio Livres Para Adorar, muito interessante.

Segue abaixo um texto editado para a coluna "Pensando em música" da Revista Ideao.

Em seguida, divida conosco os seus pensamentos!

NEle sempre,

Juliano


“O que penso um ministro de louvor não ser”

Aos meus amigos que juntos elevam canções, orações e as suas vidas ao altar dAquele que é por todo sempre digno!

Aqui, venho compartilhar de alguns pensamentos que dividi com outros ministros em outros tempos.

O que o ministro de louvor não é:

1. O ministro de louvor não é um artista.

A palavra “artista” desenvolveu o seu significado de uma palavra grega que nós traduzimos como “hipócrita”. Ou seja, o termo “artista” veio da palavra “hipócrita”. Porque o artista finge ser o que não é, foi natural o hipócrita ser confundido como tal.

Qualquer um que finge ser o que não é, é um artista, um hipócrita. E não existe um tipo de gente com o qual Jesus foi mais duro do que com estes. Nenhum hipócrita, por mais que receba dos homens, recebe algo de Deus e todo fingimento será julgado.

2. O ministro de louvor não é um animador/agitador de platéia.

A função do ministro não é fazer com que o povo se movimente. Às vezes, o momento de louvor mais se parece com uma aula de aeróbica (perdoem-me a expressão) do que um culto ao Senhor. É o: “Vamos lá galera! Comigo assim! Vai! Vai! Um dois, um dois... Agora dois passinhos... E olhas as mãozinhas!”

E, por favor, não me entendam mal. Não é meu desejo ridicularizar alguém, isso é meramente ilustrativo. Se você conhece alguém semelhante, eu peço que você o ame e ore por ele, pois aprendeu assim.

Mas, se você se vê como tal, eu só peço que repense mais uma vez acerca da sua função perante o povo de Deus, pois o povo não se reúne para ser entretido. O propósito do culto não é entretenimento, mas adoração. O povo se reúne pra que, na presença de Deus, diante de Deus, haja verdadeira adoração.

3. O ministro de louvor não é um manipulador.

Aquele que é chamado de “pai da reforma” escreveu um texto significativo que trata da abscondicidade de Deus, ou seja, do fato de que Deus se esconde. Lutero tinha a clara percepção da soberania de Deus e, por ser Ele soberano, concluiu que se Deus não quisesse, Ele não se manifestava.

Portanto, você pode berrar, pular, declarar, profetizar, apelar, fazer voz de choro, mas saiba que Deus é Deus, e se Ele não quiser, quem é que pode obrigá-Lo?

Você, como ministro, tem que saber que Deus não tem que se manifestar, que Deus não tem que fazer algo todas as vezes que VOCÊ se coloca a tocar ou a cantar. Você e eu temos que saber que, por Ele ser Deus, se Ele não quiser, Ele simplesmente tem todo o direito de não vir. Ele é Deus! É Ele quem manda!

Quando os ministros se esquecem disso, aí a manipulação acontece. Muitos ministros deixam de perceber quando Deus está agindo de tanto que tomaram o lugar de Deus. E se todas as vezes que Deus decidir não visitar a igreja você tomar à frente e buscar produzir um mover de Deus nas pessoas, se você ainda não perdeu, você logo vai perder a sensibilidade de que Deus quer tratar com a Sua igreja, ausentando-Se.

Isso na verdade é libertador! Receba esta palavra e seja livre de toda cobrança humana e saiba amado(a) que Deus nem sempre vem. Deus nem sempre TEM que vir. Sim, a Bíblia diz que Ele está no nosso meio, mas a Bíblia não diz que Ele se manifesta sempre e em todos os lugares. Ele é Deus! Seja livre de toda tentação de manipular e gerar Deus nas pessoas.

Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor.

Reconhecendo o amor em meio à disciplina e, neste mesmo amor,

Juliano Son
Ministério Livres para Adorar
www.livreser.org.br
www.livresparaadorar.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

VOCÊ ACHA QUE SER CRISTÃO É FÁCIL?





SER DIFERENTE, QUESTÃO DE COMPROMISSO.


Se você é um cristão (acredita na Salvação através de Jesus) e segue os caminhos do Pai, cumprindo a Sua vontade e buscando aprender da Palavra, então por que pensa que pregar o Evangelho do Reino é moleza? Quem foi que te disse que servir a Deus é fácil?
E quanto às renúncias? E quanto às pressões daqueles que não creem em Jesus? Você realmente acha fácil? Aonde você leu na Bíblia que todo cristão tem que ser curado? Aonde você leu na Bíblia que todo cristão tem que ficar rico ou ter uma vida folgada (financeiramente)? Lembra do que Jesus nos ensinou em João, capítulo 18:36? “Respondeu Jesus: O Meu reino não é deste mundo. Se o Meu reino fosse deste mundo, os Meus ministros se empenhariam por Mim, mas agora o Meu reino não é daqui.”
Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na Ilha de Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural.

Com os demais apóstolos ocorreu o seguinte:

Paulo - não era apóstolo, oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

Matias - Ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi matirizado na Etiópia.

Simão - O zelote, foi crucificado.

Judas Tadeu – morreu como mártir pregando o Evangelho na Síria e na Pérsia.

Tiago (o mais jovem) – pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.

Tiago (o mais velho) – pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.

Mateus – morreu como mártir na Etiópia

Tomé – pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.

Bartolomeu – Serviu como missionário na Armênia, sendo golpeado até a morte.

Filipe – pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

André – pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.

Simão Pedro – pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.

“Se perseveramos, também com Ele reinaremos; se O negamos, Ele, por sua vez, nos negará; se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a Si mesmo”. (2 Tm 2:12-13)

Fonte: Jornal Sal da Terra (julho/08)

NOTA: Ser diferente, andar contra a maré, são muitos dos títulos dados a quem decide não ser como todo mundo, mas pensar, ter personalidade, e acima de tudo, confiança em Deus, pois é, não é fácil ser cristão em nossos dias, porém gostaria de lembrar de uma frase de
Leonard Ravenhill (1907-1994), autor do livro Por Que Tarda O Pleno Avivamento, que diz:
"Se Jesus pregasse a mesangem que nós pregamos hoje, Ele nunca teria sido Crussificado".

É preciso para para pensar, é preciso agir, mas é URGENTE.

O BRASIL REALMENTE MELHOROU? OU É ILUSÃO DE UM POBRE PAÍS RICO?


O
Brasil se tornou uma das coqueluches dos mercados internacionais e não há seminário no qual o país não receba elogios de economistas encarregados de aconselhar os endinheirados do mundo. Cada vez que escuto essas análises, me pergunto o quanto a vida real dos milhões de brasileiros realmente melhorou. Estive em São Paulo há um mês e a sensação é a de que todos os dramas cotidianos continuavam intactos: a escandalosa desigualdade de renda, a pobreza gritante e a violência que paira sobre todos. Sei que a renda aumentou e a desigualdade diminuiu, mas a distância que estamos de um patamar minimamente decente é tão grande que o país não poderia se dar ao luxo de não ter um sentido de urgência para enfrentar essas questões.

Na semana passada estive em Dalian, cidade do nordeste da China, para cobrir o encontro de verão do Fórum Econômico Mundial _que realiza sua reunião mais célebre em Davos, na Suíça, durante o inverno europeu. O Brasil foi um dos destaques positivos do relatório sobre competividiade da instituição, que basicamente mede a capacidade dos países de crescerem de maneira sustentável e eficiente e, assim, melhorarem a renda e a qualidade de vida de seus habitantes. O Brasil subiu impressionantes oito posições e foi apontado como uma das nações que devem sofrer menos com a crise atual, ao lado de China e Índia, que tiveram melhoras mais modestas no ranking, de apenas uma posição. Mesmo com o salto, o Brasil está em 56º lugar em um universo de 133 países pesquisados, atrás da China (29º) e da Índia (49º). Entre os BRICs, só a Rússa aparece em pior posição, 63ª.

Mas o que chama atenção na performance brasileira são os setores onde o país NÃO melhorou ou avançou muito pouco: educação primária, saúde e segurança, essenciais para mudar a maneira como a população experimenta sua vida cotidiana. Todas são áreas básicas, sem as quais o Brasil não poderá ir muito longe, por mais sofisticado que seja seu sistema financeiro e seu mercado de capitais. No quesito saúde e educação primária, o Brasil permaneceu na mesma posição em que estava no ano passado, a 79ª em um universo de 133, atrás de países como México (65), Malásia (34), Tailândia (61) e Colômbia (72). Entre os BRICs, o Brasil está atrás da China (45) e da Rússia (51), ganhando apenas da Índia (101). O país aparece em 93º lugar no item segurança, dentro do qual o “crime organizado” nos coloca em 111º.

Como disse a economista Jennifer Blanke, uma das autoras do trabalho, o Brasil melhorou em áreas mais sofisticadas e avançou pouco ou nada nas mais elementares. O país ficou em 91º nos chamados “requisitos básicos”, que englobam instituições, infraestrutura, estabilidade macroeconômica e saúde e educação primária. É a pior posição entre os integrantes dos BRICs _a China aparece 36º lugar, a Rússia em 64º e a Índia em 79º. “É difícil avançar no resto sem melhorar a qualidade da educação primária”, disse Blanke. O país também não avançou no quesito “educação superior”, ainda que registre posição mais alta, 58ª, a mesma que ocupava no ano passado.

No item “ética e corrupção” amargamos a 125º posição, o que deixa apenas sete países em situação pior. A ineficiência do poder público é outro flanco aberto, no qual estamos na 120º posição. Os terrenos onde o Brasil avançou são importantes, mas estão a anos-luz de distância dos moradores da favela de Heliópolis, em São Paulo, ou da Rocinha, no Rio. No item “mercados financeiros”, o país escalou 13 posições, para o 51º lugar, enquanto o uso de tecnologia subiu 10 pontos, para a 46ª posição. Outra área em que o Brasil saltou 13 posições foi a “estabilidade macroecômica”, que inclui o tamanho da dívida pública em relação ao PIB, déficit público e inflação. Mas mesmo com a melhoria, nós estamos na 109ª posição, com apenas 24 países em situação pior.

Fonte: Cláudia Trevisan (Estadão)

NOTA: A impressão que dá? A de que o Brasil é um país paupérrimo com pinta e ginga de rico, com "preocupações" de rico, com "fachadas" internacionais de rico e "aspirações" de rico. Até nas colocações do Fórum Econômico Mundial observa-se que o nosso país é rei... não em futebol ou em diversão, mas nos contrastes.

Oremos por e repensemos nossa nação!

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo


Nota de Marcos G.

Brasil mostra tua cara, ou não...